A origem histórica do curso de Agronomia confunde-se com a da UFV, sobretudo no período da criação até meados da década de 1960. A Escola Superior de Agricultura e Veterinária – ESAV foi autorizada pela Lei Estadual de No. 761, em 1920. Entretanto a sua instalação foi determinada pelo Decreto 6.053, de 30 de março de 1922, do então Presidente do Estado de Minas Gerais, Arthur da Silva Bernardes. A sua instalação ocorreu em 1926, pelo Decreto No. 7.323 de 25 de agosto de 1926, com o Regulamento da ESAV.

A ESAV foi inaugurada em 28 de agosto de 1926, por seu idealizador Arthur Bernardes, que na época ocupava o cargo máximo de Presidente da República. Em 1927 foram iniciadas as atividades didáticas, com a instalação dos Cursos Fundamental e Médio e, no ano seguinte, do Curso Superior de Agricultura. Em 1932 criou-se o Curso Superior de Veterinária.

No período de sua criação, foi convidado por Arthur Bernardes, para organizar e dirigir a ESAV, o Prof. Peter Henry Rolfs. Também veio, a convite, o Engenheiro João Carlos Bello Lisboa para administrar os trabalhos de construção do estabelecimento.

Desde os seus primórdios, foi adotado um modelo pedagógico sustentado pelo tripé ensino, pesquisa e extensão como norteadores da formação acadêmica do corpo discente e consolidação profissional dos egressos.

A primeira turma de Engenheiros Agrônomos graduou-se em 1931, tendo participado, em 1929, da I Semana do Fazendeiro, considerada a primeira atividade extensionista desse tipo no Brasil. Foi idealizada com o objetivo de transferir os conhecimentos científicos para os agentes produtores do meio rural. Em 1939, circulou o primeiro número da revista “Ceres”, de conteúdo científico, dando início ao processo de divulgação de artigos inovadores para as Ciências Agrárias, consolidando a trilogia ensino, pesquisa e extensão, alicerce que tem se sustentado até os dias atuais.

As implantações dos programas de Pós-Graduação constituíram-se num marco histórico na trajetória da Agronomia. O convênio de intercâmbio com a Universidade de Purdue, possibilitou a vinda de significativo contingente de cientistas norte-americanos, os quais, a partir de 1958 e por mais de uma década, implantaram e consolidaram o pioneirismo da Agronomia de Viçosa no oferecimento de programas de pós-graduação, tendo inclusive proporcionado a primeira tese em Ciências Agrárias do Brasil.

O Curso de Agronomia oferece 210 vagas anuais, tendo graduado 7350 profissionais desde a sua criação até a colação de grau de 2011. O reconhecimento externo pode ser constatado no excelente desempenho dos egressos do curso, com alta empregabilidade e exercendo funções de lideranças na área empresarial e política.

Outros indicadores que qualificam o curso de Agronomia da UFV são as avaliações realizadas pelo Ministério da Educação e Cultura. Desde a implantação do sistema de avaliação de cursos superiores, inicialmente chamado de “Provão” e depois Enade, o curso de Agronomia da UFV tem obtido conceitos que o coloca em destaque entre os cursos equivalentes do País. Por iniciativa da Editora Abril, responsável pela publicação da revista Guia do Estudante, tem sido feito ordenamento dos cursos superiores do Brasil e, em todas as edições, o curso de Agronomia de Viçosa tem conquistado o grau máximo (cinco estrelas).

A excelência do curso de Agronomia é alcançada, prioritariamente, pela elevada capacitação dos docentes e pelo caráter diversificado das áreas que atuam. Neste sentido, o curso tem o privilégio de ter o envolvimento de mais de 350 docentes, de 25 departamentos da UFV, para atender as disciplinas obrigatórias e optativas da matriz curricular do curso. Cabe destacar que a infraestrutura destinada ao ensino, laboratórios e áreas para práticas de campo, sempre atendeu perfeitamente a demanda dos alunos, tanto no aspecto qualitativo quanto quantitativo.

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