Informativo

VII SIMFIT

Debate de adaptação da agricultura às mudanças climáticas


Organizado pelo NEPFIT, o evento reuniu estudantes, pesquisadores e profissionais na UFV para três dias de intensa troca de conhecimento e apresentação de soluções inovadoras.

O Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi o centro de importantes debates sobre o futuro do agronegócio entre os dias 1º e 3 de outubro. Com o tema “Adaptabilidade dos Cultivos Frente às Mudanças Climáticas: Caminhos Potenciais”, o VII Simpósio de Fitotecnia (SIMFIT) consolidou-se como um sucesso de público e conteúdo, oferecendo uma experiência enriquecedora para graduandos, pós-graduandos e profissionais do setor.

Realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Fitotecnia (NEPFIT), o simpósio deste ano tratou da urgência em desenvolver estratégias para uma agricultura mais resiliente. Em um contexto de estiagens prolongadas, aumento de temperatura e eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes, o evento buscou discutir as soluções que a ciência oferece para garantir a segurança e a sustentabilidade da produção de alimentos.

A programação foi diversificada e robusta, conectando teoria e prática. Os participantes tiveram acesso a minicursos de alta relevância, como o de uso do QGIS para análise espacial no contexto das mudanças climáticas e o de análise da qualidade de sementes por imagens.

As palestras reuniram especialistas renomados que abordaram temas como o papel dos sistemas integrados, a aplicação da biometria na seleção de cultivares, o uso do MapBiomas como ferramenta de decisão e a modelagem ecológica voltada à compreensão de pragas agrícolas em novos cenários climáticos. Mesas-redondas aprofundaram os debates, enquanto as sessões de pôsteres e apresentações orais permitiram que estudantes compartilhassem suas pesquisas e recebessem feedback qualificado.

O VII SIMFIT cumpriu seu objetivo de difundir o conhecimento gerado nos setores público e privado e, acima de tudo, de fortalecer a ponte entre a academia e a sociedade. Ao fim dos três dias, ficou evidente que o diálogo colaborativo é a ferramenta mais poderosa para construir uma agricultura inovadora, adaptável e preparada para os desafios do futuro.



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